Junte todas as mentiras, dissimulações, enganos e falsidades. Triture tudo isso no liquidificar do tempo até formar uma pasta gosmenta e nojenta. Depois recolha essa mistura e sai por aí pintando todos os paredões da cidade. Deixa essa mistura pegar vento, chuva, sereno e bastante sol até secar, mas não se engane, mesmo assim ela não perderá suas propriedades e continuará sendo a velha hipocrisia humana.
sábado, 4 de junho de 2016
VELHO CHICO
Quem me dera Velho Chico
Que o meu coração fosse calmo como suas águas
Que a calmaria que agora revelas invadisse o meu peito
E acalmasse a minha alma.
Quem me dera Velho Chico
Que essa cor verde que agora demonstra
Um verde suave e belo
Que renova a esperança de todos os ribeirinhos
Fosse a cor daminha alma.
Quem me dera velho Chico
Que meu espirito pudesse navegar no seu trecho mais navegável
E esquecesse todo fardo, angústia e mágoa
Só assim então viveria feliz.
Edi Santana Barbosa
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