EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA E O ECODESENVOLVIMENTO
A educação de qualidade não se faz com discursos, mas com ações efetivas. Essas ações devem ocorrer no aspecto estrutural – escolas, equipamentos, recursos tecnológicos, transporte escolar de qualidade, salários compatíveis com a dignidade humana, carga horária para estudo, planejamento, formação continuada, resgatando inclusive as experiências municipais bem-sucedidas – mas também dizem respeito a uma orientação pedagógica clara, que possibilite aos professores e às escolas saírem do impasse em que se encontram.
É preciso:
- a adoção de processos pedagógicos, gestão escolar competente e articulada para o adequado funcionamento das escolas;
- efetivar a democratização e modernização da gestão escolar, dinamizando os conselhos escolares, o Conselho Municipal instituindo um fórum municipal da educação;
- buscar o atendimento a cem por cento da demanda pelo Ensino Fundamental, a ampliação do atendimento à Educação Infantil e à Educação de Jovens e Adultos;
- novos conhecimentos - É preciso reorientar o conhecimento e os modos de organização da escola e as demais instâncias educadoras da sociedade, considerando-se como eixos centrais: a educação científica, as questões socioambientais, a diversidade cultural e as tecnologias digitais, que se tornam cada vez mais dinâmicas por meio das redes sociais;
- prover a todos o ensino do esporte educacional, como maneira de se promover a auto-estima, o desenvolvimento pessoal, o trabalho em equipe, o respeito à diversidade e a promoção da saúde.
MELHOR MOBILIDADE, MENOS TRÁFEGO
- Reduzir a necessidade de utilização do transporte individual motorizado e promover meios de transportes coletivos acessíveis a todos, a preços módicos.
- Aumentar a parcela de viagens realizadas em transportes públicos, a pé ou de bicicleta.
- Desenvolver e manter uma boa infraestrutura para locomoção de pedestres e pessoas com deficiências, com calçadas e travessias adequadas.
- Acelerar a transição para veículos menos poluentes.
Se até algum tempo atrás, a bicicleta era associada apenas a longos passeios dominicais, agora ela vem ganhando espaço também nas ruas. E não só para ir de casa para o trabalho e vice versa. Seu uso é para tudo. Confira na imagem abaixo, os benefícios de utilizar uma bicicleta:
Para a prefeitura:
- humaniza e valoriza imagem da administração,
- a bicicleta é simpática, leve e tem grande demanda reprimida,
- intervenções viárias de baixo custo,
- é a mais eficiente e barata forma de educar para o trânsito,
- fortalece as boas potencialidades dos locais onde é implantado,
- melhora o acesso ao pequeno comércio.
Para a sociedade:
- reaviva o bairro e a comunidade,
- diminui custos previdenciários,
- economiza espaço urbano,
- diminui veículos nas ruas,
- diminui conflitos de trânsito.
Para o usuário:
- melhora geral na saúde,
- propicia liberdade e auto-estima,
- excelente para pequenas compras,
- estaciona exatamente no local de destino,
- é o modo de transporte de menor custo,
- é o mais prático transporte para pequenas e médias distâncias,
- possibilita fácil integração ao sistema de transporte.
PLANEJAMENTO E DESENHO URBANO
Reconhecer o papel estratégico do planejamento e do desenho urbano na abordagem das questões ambientais, sociais, econômicas, culturais e da saúde, para benefício de todos.
• Reutilizar e regenerar áreas abandonadas ou socialmente degradadas.
• Evitar a expansão urbana no território, dando prioridade ao adensamento e desenvolvimento urbano no interior dos espaços construídos, com a recuperação dos ambientes urbanos degradados, assegurando densidades urbanas apropriadas.
• Assegurar a compatibilidade de usos do solo nas áreas urbanas, oferecendo adequado equilíbrio entre empregos, transportes, habitação e equipamentos socioculturais e esportivos, dando prioridade ao adensamento residencial nos centros das cidades.
• Assegurar uma adequada conservação, renovação e utilização/reutilização do patrimônio cultural urbano.
• Adotar critérios de desenho urbano e de construção sustentáveis, respeitando e considerando os recursos e fenômenos naturais no planejamento.
CULTURA
A extraordinária riqueza cultural de Juazeiro vem sendo duramente corroída pela falta de apoio adequado e pela ação de variados predadores culturais. O poder público não pode estar ausente do apoio à produção cultural e artística, mas também não pode ser um canal hegemônico para tanto. Deve haver apoio e subsídio às atividades culturais e artísticas de reconhecido interesse público e comunitário que tenham dificuldade de se viabilizar através do mercado. Por outro lado o poder público deve zelar para que as iniciativas culturais e artísticas que apóie sejam elementos de afirmação da democracia, da tolerância, da paz e da preservação do meio ambiente.
A produção sempre foi uma marca presente na historia do município. É necessário, portanto, estabelecer políticas públicas de incentivo às produções locais, dotando o Departamento de Cultura de ferramentas operacionais capazes de buscar apoios para projetos culturais. Uma política de parceria entre o Departamento de Cultura, veículos de imprensa e iniciativa privada poderia diminuir custos de divulgação e incentivar o acesso da população aos trabalhos culturais. A produção cultural no interior do município é restrita a pouquíssimas comunidades. O apoio institucional a essas manifestações é fundamental para a ampliação do contato e interesse da comunidade com a arte.
• Trabalhar para a formulação de parâmetros culturais (referências conceituais e metodológicas para as políticas públicas de cada ação ou equipamento). Construir amplo diálogo social para desenvolver conceitos e práticas que religuem o ser humano à natureza, buscando incrementar a cultura do humanismo com os preceitos da sustentabilidade;
• Garantir o amplo acesso aos espaços culturais existentes, promovendo múltiplos usos junto à população local, assim como disseminá-los para regiões que ainda não os possuem;
• Fomentar a criação e a produção cultural nas comunidades, observando sempre o valor das tradições culturais populares;
• Estabelecer acesso gratuito ou a preços simbólicos nos equipamentos e espaços culturais públicos.
• Trabalhar para a formulação de parâmetros culturais (referências conceituais e metodológicas para as políticas públicas de cada ação ou equipamento). Construir amplo diálogo social para desenvolver conceitos e práticas que religuem o ser humano à natureza, buscando incrementar a cultura do humanismo com os preceitos da sustentabilidade;
• Garantir o amplo acesso aos espaços culturais existentes, promovendo múltiplos usos junto à população local, assim como disseminá-los para regiões que ainda não os possuem;
• Fomentar a criação e a produção cultural nas comunidades, observando sempre o valor das tradições culturais populares;
• Estabelecer acesso gratuito ou a preços simbólicos nos equipamentos e espaços culturais públicos.
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