quarta-feira, 13 de julho de 2011

JUAZEIRO-BA 133 ANOS




Meu berço, Meu lugar, Porto seguro.
Banhado pelas águas do velho Chico
Fonte de vida que aos poucos morre
Levado pelo descaso e maldade de homens
Que prometem, prometem e nada fazem.

Juazeiro da Fenagri,
Terra da irrigação,
Que do ventre produz frutos
Exportados para outras nações,
Mas na mesa do seu povo falta sempre um pedaço de pão.

Meu querido Juazeiro
Nesses cento e trinta e três anos
De aparente emancipação,
Quantas promessas fizeram-te
Inúmeras juras de amor
Prometeram fidelidade, progresso e prosperidade;
Até as próximas eleições.

Juazeiro das desigualdades
Social, Moral, Cultural, Intelectual,
Onde poucos têm a chance de aflorar seu potencial.

Juazeiro de circo e pão,
Assim se cria uma ilusão de progresso
e desenvolvimento, sem perceber que seu povo
sofre e padece a cada momento.

Juazeiro, bem sei que
Hoje mesmo dormirás agonizante,
Estática sobre o desencanto de homens
Que alimentastes, que instruístes, que abrigastes.

Juazeiro, terra amada, nosso caso
É de amor e desamor, pouca alegria,
Muita dor.


Profº Edi Santana / Clara Andrade

3 comentários:

avelar disse...

ESB,Sinto me indignado com essa situação,oriundo dessa cidade,venho manifestar o meu repúdio a esse desserviço,que vergonha...Somos uma nasção dissecada pela carga tributária,e o respaldo está aí:a imagem do desgoverno,em outras palavras,superfaturamento,enriquecimento ilícito...é de praxe."Os homens agem todos com o mesmo orgulho,com a mesma brutalidade,na medida apenas de seu apetite e de suas forças...

RADIO WEB JUAZEIRO disse...

Show de bola professor. Grande abraço.

RADIO WEB JUAZEIRO disse...

Seu blog é show de bola. Grande abraço, porfessor